sexta-feira, 5 de novembro de 2010

I like it...

I have a ghost in my garage.



During the past summer I tried a road bike from a friend. It caught me.


I liked the position in the bike. I was afraid of didn’t like it, but surprisingly did. We are constantly in high speed.
I liked the look of the bike. I liked it’s aggressiveness. I liked the sensation of speed it transmits. I liked its stiffness.
I liked the little friction of the tires due to its minimum width and elegance.
I liked to go down fast. I also liked to climb ...
I liked the colours and the decoration of the frame.
I liked the stiffness of the wheels. As for the price, I could have liked more. But even if I liked it, I would never admit it.
I liked to take only half an hour from home to work.

 
I like the freedom it gives me.
I like to do longer distances in less time.
I like going out without a destination.
I like to ride fast, get up of the saddle and ride faster.
I like to play with “teco-Tecos” (no drivers licence required vehicles).
I like to weave through traffic without having to stand still.
I like the relatively low maintenance that requires.
I like to enjoy everything I said.


But what I really like is to ride my bike. Road or mountain. Alone or together.
I like long distances. But also like the short and intense ones.
I like challenges (though to some people may seem a little crazy and frankly to me too).
I like the plans for 2011 and I like all my friends who agreed to join me on this journey (by car or motorbike).


I wish I could do whatever I like.


I will enjoy especially if I can continue to do it, because it would be a good sign.


And in Rita’s words –I like it.

Gosto disso...

Tenho um fantasma na garagem.

No verão passado andei durante algum tempo com uma bike de estrada de um amigo. Fiquei fã.

Gostei da posição a que a bike obriga, a coisa que eu tinha mais receio de estranhar. Curiosamente entranhei-a bastante depressa. Obriga a um ritmo elevado, constantemente em alta rotação.
Gostei da elegância da bike.
Gostei da sua agressividade.
Gostei da sensação de velocidade que transmite.
Gostei da sua rigidez. Gostei do pouco atrito dos pneus devido à sua mínima largura e elegância.
Gostei de descer rápido. Também gostei de subir…
Gostei das cores e da decoração do quadro.
Gostei da rigidez das rodas. Já quanto ao preço podia ter gostado mais. Mas ainda que tivesse gostado, jamais o admitiria.
Gostei de demorar apenas meia hora para percorrer os vinte quilómetros de casa ao trabalho. Já o regresso é mais demorado; sobe mais, mas gosto.

Gosto da liberdade que me proporciona.
Gosto de fazer distâncias maiores em menos tempo.
Gosto de sair sem destino.
Gosto de rolar depressa, levantar-me do selim e aumentar a velocidade.
Gosto de me picar com os teco-tecos (pelo menos a direito e a descer).
Gosto de ziguezaguear por entre o trânsito sem ter que ficar parado.
Gosto da relativamente pouca manutenção a que obriga.
Gosto de gostar de tudo o que disse.

Mas gosto especialmente de pedalar. Na estrada ou no monte. Só ou acompanhado. Gosto de distâncias grandes. Mas também gosto das mais curtas e intensas.

Gosto de tentar desafios (ainda que para alguns possam parecer meio loucos e francamente, por vezes a mim também).
Gosto por isso dos planos para 2011 e dos vários amigos que se disponibilizaram a acompanhar-me nessa jornada (ainda que de carro ou mota).

Gostarei de poder fazer tudo o que gostaria.

Gostarei sobretudo se puder continuar a fazê-lo, porque seria bom sinal.

E como diria a Rita –gosto disso.