quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Um passeio para a (des) com pressão

Desta vez fomos até à Serra da Freita para um passeio em conjunto com os Bicigodos e os Angarnas. Foi precisamente com os segundos que nos encontrámos em Aveiro, onde foram devidamente recebidos com meia dúzia de palavras carinhosas, eram eles o Faísca, o seu sobrinho, Metralha e o Pirolito. Seguimos em direcção ao parque de campismo Refúgio da Freita no Merujal onde nos fomos encontrar com os Bicigodos (o Ricardo, o Jorge (haroman), o Gerónimo, o Ricardinho, o Sérgio e o Jorge). Da parte dos cagaréus; o Hernâni, o Gilberto e eu.Montámos as bikes e seguimos mais ou menos em direcção ao desconhecido, uma vez que o track foi co-costurado pelos alfaiates de serviço Jorge (haroman) e Ricardo através de vários outros disponibilizados na net. Havia ainda uma parte surpresa desenhada através do Google Earth. O saldo foi positivo, porque tirando 1 ou 2 pequenos enganos, o corte e a costura funcionaram na perfeição.




Primeiros metros e quando seguia atrás do que me antecedia (e aqui entra o título) vejo a primeira manobra acrobática do dia, um tombo lateral bastante engraçado por sinal. Se depressa caiu mais depressa se levantou, (nem deu para registar o momento). A frase do dia, e que nos acompanhou até final foi mais ou menos a seguinte “ó pá caí porque me estavas a pressionar”!!! Gargalhada geral, nunca tinha ouvido uma desculpa tão elaborada para a falta de equilíbrio. Após este episódio lá seguimos o nosso caminho acompanhados pela única pressão que se fazia sentir, a dos pneus.

Seguimos em direcção a Adaufe onde fizemos a primeira pausa forçada, porque os amigos Faísca e Hernâni embalados pela descida, optaram por um caminho alternativo; assim sendo tivemos que esperar que as “amélinhas” recolassem.




Continuámos então a nossa jornada pela Serra da Freita sempre acompanhados por uma paisagem deslumbrante, e por um grande espírito de amizade e companheirismo que como disse o Faísca e passo a citar “está muito perto da perfeição”.



Olhó almoço...




A estradinha era assim...
Eu depois ligo...


O Pirulito em acção.


Mais pedras...
O almoço já era...

O grande Gerónimo.
O não menos grande Faísca.



Mais à mão.


Subimos, descemos, e andámos bastante com a bike à mão, porque alguns locais de passagem praticamente intransponíveis assim o obrigavam. Ainda trocámos dois dedos de conversa com um nobre amigo que encontrámos bem no coração da Freita e duas ou três festas com os seus dois acompanhantes, o Piloto e o Bobi (nomes caninos tipicamente portugueses).







Mais uma auto-estrada.


O dia foi passando rapidamente e chegámos ao parque de campismo pelas 15h onde após um retemperador banho quente (lá em cima estava fresquinho) aconchegámos o estômago com uma magnífica vitela no forno, acompanhada pelo tinto da praxe e por uma aguardente com mel – muito boa, mas forte comó catano.
Mais um dia para recordar porque pedalar assim no meio de toda esta gente boa, vale mesmo a pena.
Como diria o amigo Gerónimo - um abraço de amizade para todos e até à próxima.
Até lá.