Continuando
a preparação para o GTSA, ontem à noite foi a vez de se correr em Pedrógão.
Desta vez, estava ainda mais animado, porque ambicionava um lugar no top 4,
isto sem contar com o Zé, que corria na categoria de 4 pernas motrizes. Ficou
decidido começar mais cedo, para aproveitar ainda um pouco da luz do dia e
assim apreciarmos a bonita paisagem de toda a envolvente ao rio.
(o Zé)
O
aquecimento fez-se logo no início e a subir. Saímos da minha casa e subimos ao
santuário da Senhora da Confiança onde entrámos na terra. Percorremos alguns
trilhos por entre vegetação que nos levaram ao Casal dos Bufos. Continuámos a
descer para a entrada de Pedrógão onde atravessámos a estrada e entrámos de
novo em terra num sobe e desce constante que nos levou até ao Painho. Por esta
altura o Zé já tinha parado de fazer piscinas e acompanhava-nos num ritmo mais
certo (apenas alterado por algum cão ou gato que se atravessasse à nossa
frente). Começámos a descida para o Moinho das Freiras, onde passámos o túnel e
seguimos a par do Zêzere num dos seus troços certamente mais bonitos (mais uma
vez não encontrámos a menina da edp por aquelas bandas).
(ainda descobrimos a única forma do Filipe ficar bem nas fotografias)
Descemos até à ponte
Filipina onde o contraste entre o moderno e o antigo é notável e digno de ser
visto. Numa pequena nascente enchemos os bidões, comemos qualquer coisa em
jeito de preparação para a maior subida do dia. Aí ligámos os frontais porque como
nós, a noite também descera sobre o rio. Até Pedrógão Grande, tal como nós e a
noite, o ritmo desceu um bocadinho com a subida, mas a paisagem continuava
bonita (digo eu, apesar de já não se ver nada). Seguíamos agora por uma calçada
que terminaria apenas um pouco antes de atravessarmos por baixo da estrada
nacional. Sendo hora de jantar, as ruas de Pedrógão estavam praticamente
desertas e apenas meias dúzia de pares de olhos se viraram intrigados à nossa
passagem. Depois de atravessada a vila, continuámos em direcção à barragem por
meio de caminhos florestais e um ou outro trilho mais estreito e íngreme (o tal
com 50% de pendente positiva). Daí à barragem foi um saltinho onde nos fomos
preparando para os 6
quilómetros finais, que seriam feitos quase sempre a
subir. Chegados lá acima repetimos a parte inicial que nos levaria a passar ao
pé do hotel da montanha sendo o quilómetro final a descer até casa onde ainda
houve força para um pique final nos últimos 200 metros . Após 21 quilómetros lá
chegámos os 4 e meio a casa prontinhos para atacar a lasanha que estava no
forno (o Zé atacou a ração e um bocadinho o Nuno). Como é óbvio seguiu-se a já
obrigatória componente cultural que englobou prova de cerveja, vinhos e queijo
até por volta das 2 da manhã.
(com a lente meio embaciada)
Conclusão:
a preparação para o GTSA segue a bom ritmo. Para a semana iremos até ao
Roqueiro (perto de Oleiros) para mais “meia dúzia de quilómetros” e um ou outro
copo de vinho.
Até lá.