terça-feira, 12 de junho de 2007

Passeio em Sicó

O feriado do dia 7 de Junho apresentava-se bonito e o cenário parecia o ideal para mais um dia de Btt em grande e assim foi. Os Cagaréus, Angarna Btt, os Bicigodos e o Vale do Vouga juntaram-se para mais um passeio convívio desta vez na magnífica Serra de Sicó.

Num qualquer café na N1-IC2 encontrámo-nos vindos de Aveiro, Santo Tirso, Vila Nova de Monsarros e Sertã, onde aproveitámos para tomar o pequeno-almoço. Éramos para aí para cima de 30... vá lá éramos 12.



Seguimos então para a Arrifana, onde chegados demos início aos preparativos para a jornada. Após tudo pronto e com o devido protector solar aplicado (alguns em sítios que…) tirámos a foto inicial e seguimos. Desta vez todos prometeram portar-se bem e ninguém caiu.


Os preparativos.







Cada um guarda a banana onde quer.
Começámos por subir da Arrifana até às ruínas de Conímbriga onde fizemos uma paragem para visitar as referidas.
Parque de estacionamento.











estava cá um vento...



Primeira descida primeiros dois furos; Valter e Micx respectivamente (mesmo com langonha aquelas pedrinhas afiadas do Sicó não perdoam).







Seguindo caminho passámos por sítios deslumbrantes onde pudemos definitivamente confirmar a serra de Sicó, como um dos melhores locais a nível nacional para a prática do Btt, pelo seu valor histórico, paisagístico e pela quantidade de trilhos existentes. A mim pessoalmente o Sicó traz-me boas recordações, pois foi aí que me iniciei nos passeios de Btt, com toda a inexperiência associada a este tipo de coisas onde apanhei o mais monumental empeno de toda a minha vida bttistica, mas isso são outras estórias.








Olha a hora do banho.

Uns bebem o vinho e outros sentem o efeito.




Mais umas fotos e seguimos até à próxima paragem que foi no Zambujal. Aí fizemos o primeiro reforço e para variar eu e o Valter tivemos que provar o palheto da região (2 vezes), já o Faísca que é mais fino ficou-se pelo Martini com cerveja – diz que se o misturar com cerveja não lhe faz mal (ouve-se cada desculpa para beber um copo!). O Jorge aproveitava para vender umas acções, já o Metralha tentava beber água no repuxo com o esguicho mais potente que alguma vez vi (subia para aí uns 3 metros) e andou com água no ouvido até ao fim do dia.


Venha aí uma sande de coiratos.

Olhem só para esta pose, são muitos anos encostado ao balcão.

São 2 tacinhas se faz favor
Mais duas...
- Vende tudo.

O Gilberto a explicar a técnica de pedalar com o nome técnico de 10 prás 2.

O Hernâni ia a ajudar o Faísca ou a fazer-lhe cócegas?????


Ai sua maluca...

Bonita vista.







Hora do banho 2.

O dia foi passando quase sem se dar por isso e decidimos fazer um desvio no percurso com a subida até às eólicas onde nos encontrámos com o Girão (um amigo do projectoBtt, que vim a descobrir já ter pedalado com ele há uns anos) que sendo da zona, tem o Sicó como o seu habitat natural.



Um punk que achámos lá para cima.



A partir daí o gps passou a ter uma designação diferente (gps – Girão pelo Sicó). Ainda bem que nos encontrámos com ele, pois passámos em locais que certamente jamais descobriríamos.










Que selva.


Era grande...
De que é que te estás a rir, de ser grande????



Vi rebanhos...
E também vi cabras.


Seria isto a que se referia o Hernâni?


Daí até ao final, mais umas subiditas (onde o Faísca conseguiu furar 2 vezes em 20 metros – proeza que não está ao alcance de todos – desconfio que ele queria era descansar).
















Aqui está-se bem.



Vimos veados a que alguém resolveu chamar cangurús. Há para aí umas cabecinhas tão confusas...



Não deve ser fácil para as senhoras dizer onde moram.

Ó pá já chega!!!
A parte cultural do passeio, também esteve em alta, com a já referida visita às Ruínas de Conímbriga, ao vale das Buracas do Casmilo e ao o misterioso campo de Lapiás, estes últimos com exemplares explicações do “guia” Girão (ou não fosse ele professor de profissão).





Este é o espírito do btt, ajudar os que precisam.

Seguiu-se uma alucinante descida até à Arrifana, onde tomámos o merecido banho (fica desde já o agradecimento à Associação da Arrifana pelo facto de ter disponibilizado um local onde pudéssemos tomar banho e beber umas retemperadoras “mines” no final) pois o jantar já nos esperava em Vila Nova de Monsarros. E que jantar - uma picanha de comer e chorar por mais, acompanhada do belo tinto da região (fica o agradecimento ao Tó Faísca e ao Albino “Metralha”).




No final, também com o espumante da região, fez-se o brinde e para fechar o dia em beleza o amigo Ricardo “bicigodo” brindou-nos a todos com as já tradicionais gaitadas. Ficamos todos a aguardar outros passeios que tenho a certeza que se seguirão.




Até lá.