quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Visita a Ferraria de S.João

Há já uns dias (principalmente aos fins-de-semana e feriados) que a chuva não dava tréguas. Deste modo foi com alguma satisfação que vi a previsão do tempo para a passada terça-feira. Bastante nublado, mas pelo menos não chovia. É um facto que a chuva faz falta, mas confesso que já me cansa tantos dias iguais.
Assim decidi ir conhecer uma das alternativas oferecidas pelo Centro de btt (o único do pais) em Ferraria de São João. De entre os vários percursos disponibilizados, escolhi não o maior (75 km) mas aquele considerado o mais difícil (mas também mais curto – 50km), não só pelo acumulado ascendente de 2235 m, mas também pela inclinação de algumas rampas a rondar os 30%.

Percurso mais exigente, especialmente pelos fortes declives e total de subida acumulada. Após a cumeada da Serra da Lousã, em altitudes entre os 800m e 900m, desce vertiginosamente para a aldeia de Alge e atravessa Campelo, aldeia onde existe um restaurante no viveiro de trutas. A partir daqui o percurso sobe, exigente, até entroncar no percurso 3. Prepare-se para declives até 30% !

Já saí de casa tarde (resultado destes dias de festa e de ponte), mas em menos de meia hora cheguei a Ferraria. Os últimos preparativos foram feitos com muita calma e alguma preguiça à mistura.
Comecei a pedalar pelas 11 horas. Já não era cedo, mas ainda ia muito a tempo dos 50 quilómetros que me esperavam.
Comecei logo bem e iniciei o percurso ao contrário. De facto logo relativamente cedo, achei estranho uma subida demasiado técnica (ao jeito de percurso pedestre com muita pedra e areia) e completamente impossível de fazer em cima da bike –ainda se fosse a descer- pensava eu, -esta é mesmo ao jeito do CEVA.
Mas pronto, nada de grave. Infelizmente depois apanhei durante uns bons 6 quilómetros o tipo de terreno que mais detesto, eucaliptos com o caminho completamente sujo, cheio de restos de ramos e folhagem.
Lá segui com algum cuidado, para que o desvidor não me estragasse o dia.
Pouco depois surge a primeira das muitas aldeia perdidas na serra. Um misto de casas habitadas com abandonadas, onde a natureza ainda é rainha. Após a primeira dificuldade do dia (uma subida com relva e lama) encontro um serra da estrela zangado, mesmo a bloquear o caminho por onde deveria seguir. De pessoas, nem sinal, apenas umas ovelhas pastavam por ali. Felizmente conforme fui avançando lentamente ele foi-se desviando ao mesmo ritmo mas sempre a ladrar. Assim como assim estava prontinho para saltar da bike a qualquer momento.
Uns quilómetros à frente, encontro um grupo bastante grande (esses sim a fazer a coisa no sentido certo) e ouço a frase –olha, um cagaréu por aqui? Lá expliquei ao rapaz o porquê desse acontecimento. Trocámos umas palavras e descobrimos que os nomes já não eram estranhos, por culpa do fórum btt. Ficou um abraço ao Ti Hernâni e votos de rápido regresso.
A partir daí, veio a melhor parte do percurso, mais aldeias perdidas e uma vegetação com uma coloração muito própria da época. A serra nesta altura tem uma beleza especial. A juntar a isto, água e mais água, corria por tudo o que era sítio, no caminho e fora dele.
Ao chegar a Alge, comecei a grande subida do dia. Sensivelmente 10 quilómetros de subida constante, até às ventoinhas bem lá em cima. A dificuldade da subida foi amenizada pela vista soberba de que dispunha.
Lá em cima iniciei a descida, feita a ritmo ainda mais lento que a subida. Lá estava a merda dos restos dos eucaliptos à minha espera. Escusado será dizer, que a descida foi penosa.
Ao chegar cá abaixo, voltei a subir em direcção a S. João do Deserto. Não é preciso lá chegar (na verdade o track desvia antes) para que se verifique uma desertificação total. Aldeias onde em tempos muita gente terá vivido, encontram-se hoje completamente deixadas ao abandono, o que não deixa de ter a sua beleza.
O sobe e desce constante (mais sobe do que desce) serviu para ir exaurindo a força que ainda ia restando nas pernas.
Faltava ainda “esfolar o rabo”, e este de facto afigurou-se bastante difícil. As rampas finais em pedra solta e completamente destruídas pelas regueiras foram bastante difíceis de transpor. Enquanto ia maldizendo o que me aparecia à frente, lembrei-me que o percurso original seria feito a descer, o que fazia muito mais sentido. Amaldiçoei a distracção ou a parvoíce por ter feito tudo ao contrário.
Finalmente acabei por chegar.
Aproveitei as instalações disponibilizadas para lavar a bike (a troco de alguns aerios) mas para quem tem que meter a bike no carro (principalmente no estadinho em que estava) é uma bênção.
O percurso seria fantástico se não estivesse sujo em tantos quilómetros, o que é pena. Adorei a paisagem, e sem as partes “sujas” seria um percurso perfeito.
De qualquer forma terei que lá voltar para experimentar os outros.

O que via da janela do quarto ao acordar.

Caminho pedestre?


















sábado, 28 de novembro de 2009

Assalto ao Caramulo - o Início

Às vezes as melhores ideias surgem de repente e quase do nada. Só por isso, pelo facto de surgirem, fazem com que a história se escreva de forma diferente. Obviamente a história não acontece sem intervenientes. É precisamente desses que reza a história que aqui se narra, todos aqueles que participaram e deram início ao Assalto ao Caramulo. A jornada foi épica, nem todos conseguiram levar por diante os seus intentos, muitos tombaram antes do fim, mas pelo menos ousaram fazê-lo. O que aqui fica, mais não é do que uma descrição dos factos, de como tudo aconteceu, ou pelo menos do que chegou até aos nossos dias.
Numa época em que o país e o mundo se encontravam mergulhados em trevas profundas -por culpa do governo- (expressão que na época era bastante trivial) meia dúzia de jovens (diz a lenda que descendentes remotos de cerebrus) estatuíram um assalto ao Caramulo. Não que esse assalto fosse mudar sobremaneira o estado das coisas, mas porque não tentá-lo?

O motivo original de tal demanda nunca ficou muito bem esclarecido, as versões existentes divergem nalguns pontos, mas ao que parece (e como é costumeiro) envolvia gajas.
Posto isto no provecto ano de 2008 e graças à internet (ferramenta deveras remota, que na altura servia a comunicação entre seres que se mantinham fisicamente distantes) aprazou-se o 1º dia de Dezembro, como o ideal para tal pleito. Elegeu-se tal data, ao que parece, por coincidir com o final da temporada da azeitona, e ainda deixar uma ou duas semanas para total dedicação às decorações natalícias.
O objectivo seria apanhar o Caramulo desprevenido, conquistando-o até ao topo. Os opugnadores atacá-lo-iam por todos os lados. Foram organizadas várias frentes, a de Vila Nova de Monsarros, Tondela, Mortágua, Canelas, Águeda e Anadia, e mais uns quantos que chegando de várias partes da nação se juntariam às diversas frentes conforme se lhes aprouvesse.
Depois de tudo plasmado, aguardava-se com alguma expectativa a chegada do dito dia. A jornada não antevia grandes dificuldades, até porque o Caramulo desacautelado, não ofereceria grandes dificuldades, ou pelo menos era isso que se esperava. Mas na guerra, nunca se pode tomar como certa a fraqueza do oponente.
Com a chegada do dia, as várias frentes organizadas iniciaram o assalto ao Caramulo, cada um pelo seu flanco. O objectivo final era o encontro das hostes em Olho-de-boi, dando depois origem a um desfile comum (onde a vitória seria devidamente comemorada) até à localidade de Malhapão de Cima, onde todos os intervenientes seriam apoteoticamente recebidos pelo Sr. Cardoso e a D. Adelaide no Penedo Serrano onde se daria início a um prândio de celebração.
Mas as coisas não correram exactamente assim. O Caramulo defendeu-se como pôde, e fê-lo de forma notável. Largou frio e neve de forma tão abundante, que dificultou deveras a progressão das hostes. Alguns temendo o que os esperava, nem chegaram a partir. Dos outros, só alguns conseguiram chegar a Malhapão, mas esses foram devidamente recompensados com o prometido banquete que os esperava, bem como por duas lareiras que ardiam copiosamente. Ainda os esperava o regresso em iguais condições, mas esse seria a descer e a aguardente e a jeropiga fornecidas pelo Sr. Cardoso muito contribuíram para ajudar a embalar monte abaixo.
A vitória ainda que não tenha sido total, soube muito bem. O assalto ao Caramulo com estas condições não se afigurou de facto tarefa fácil, mas talvez por isso mesmo tenha sabido tão bem e tenha permanecido na memória de todos os que nele participaram.

Este ano vamos lá outra vez, vamos esperar para ver o que nos aguarda…

O assalto ao Caramulo, por ser uma coisa nunca antes feita, tão diferente e tão original, merece de facto ser exortado e continuado ao longo dos anos. A todos cabe não deixar morrer esta iniciativa única.

Algumas fotos deste dia épico.









sexta-feira, 6 de novembro de 2009

De volta…

Pois é, desde Abril que não fazia desporto nenhum.

Desde os 5 empenos que parei completamente, não por vontade própria mas por incapacidade própria.

Logo que me deixaram tratei de matar o bicho, mas depressa percebi, que mais depressa morria eu. Na primeira volta que dei após meia dúzia de quilómetros as pernas deixaram de obedecer, provavelmente por falta de oxigénio uma vez que já me havia saltado um pulmão logo nos metros iniciais de subida. O resto do caminho lá o fui fazendo em ritmo fraquinho, fraquinho até casa. Uma espécie de arrasto penoso. Correndo o risco de me saltar o outro pulmão lá adoptava um ritmo mais vivo quando passava por alguém. Homem que é homem nunca dá parte fraca (pelo menos com outros a ver).

Depois da desgraça ocorrida durante a semana foi com alguma relutância que combinei com o Moedas uma voltinha para a manhã de Domingo. Fiquei mais descansado quando ele disse que o Xana também ia. O Xana, havia tanto para dizer sobre o Xana. Utilizando a ideia da ZON (ó senhores, olha aí o patrocínio fachavor) digamos assim – podíamos andar de bike sem o Xana? Podíamos, mas não era a mesma coisa.




Lá saímos então no Domingo. O Xana foi logo avisando que na noite anterior tinha estado de volta de umas castanhas que não lhe tinham caído muito bem. Ao que parece não foi o vinho novo que o estragou. Diz ele…
É com orgulho que afirmo que até ao primeiro reforço andei sempre com os da frente, nunca os larguei e cheguei mesmo a liderar o pelotão. Afinal após tanto tempo parado ainda estou em grande forma.

Percorridos então os puxados 500 metros iniciais parámos para o anteriormente referido primeiro reforço. Vinho do Porto com merenda doce na casa da avó do Moedas que comemorava mais um aniversário. Como comemoração é o nome do meio do Xana, foi o primeiro a dar o exemplo e a despachar a parte que lhe calhou.

A partir daí, tudo foi diferente. Os restantes quilómetros passou-os num misto de divagações filosóficas e na procura de cogumelos (conhecidos entre nós por gasalhos).
Lá fomos seguindo no sobe e desce habitual. Nesta altura e na impossibilidade de seguir no pelotão da frente (também já lá tinha andado) juntei-me ao Xana onde ainda tive tempo de aprender alguns ensinamentos que considero muito úteis e que me acompanharão com a vida.



Ainda parámos no Mourisco onde o Xana lançou mais uma pérola que não resisto a partilhar –se alguma vez estiverem para se atirar de uma ponte lembrem-se que vos ofereceram um par de cornos e não de asas. Ensinamentos destes salvam vidas.
E foi assim que chegámos ao fim da volta às voltas. Apesar de tudo senti-me muito feliz por ter voltado a pedalar e a poder andar por aí. Espero voltar à forma antiga e completar alguns projectos que ficaram pendentes.
Fá-los-ei mais cedo ou mais tarde, sozinho ou acompanhado.

Fica o desafio para os que me quiserem acompanhar.

Irei deixando por aqui novidades.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Os cinco empenos revisitados

Quem não adoraria dar a volta ao mundo
conhecer novas gentes, novas paisagens
quem não adoraria bem lá no fundo
partir para outras paragens.


A reedição dos 5 empenos aconteceu no passado dia 28 de Março, precisamente um ano depois da primeira edição.
Desta vez fomos 13, mas apesar disso o número foi de sorte.
O ano passado o objectivo era angariar algum dinheiro para ajudar o Samuel.
Este ano era apenas o de reviver o dia, a pedalar com os amigos do costume e com os outros, aqueles que se vêem apenas nesta ocasião.

Mas há aqueles que se contentam
apenas e só com a voltinha de Domingo
homens que nunca se lamentam
missa, bola e bingo.


Foi precisamente com esses, os que se vêem menos que começou esta edição.
O carteiro Jerónimo e o Sargento Domingos chegaram no dia anterior. A festa havia começado mais cedo... e ainda bem.

Durante o jantar aproveitámos para combinar a táctica para o dia seguinte. Viríamos posteriormente a esquecê-la, sabe-se lá porquê. Limitámo-nos a pedalar desenfreadamente.
Aproveitámos para ensaiar ainda uma música que adaptámos a umas quadras que o Jerónimo tinha feito especialmente para a edição deste ano, e que bem que isso soou, ou então foi do que bebemos.

Há namorados que vão para a montanha
há namorados que irão para centros comerciais
a volta pode ser tamanha
mas no fim cada um ruma a casa de seus pais.


O dia seguinte apresentava-se solarengo mas frio.
Com o aproximar da hora prevista os 13 foram chegando cheiinhos de vontade de empenar. De novo estavam o Ricardo e o Luís, todos os outros haviam estado no ano passado.

O Faísca ainda em recuperação também veio, mas de carro e acabou por ser o camera de serviço.

E qual será a volta que gostamos de dar?
a volta de bicicleta
uns dias devagar, outros a acelerar
pouco nos importa a meta.


Começamos então a subir em direcção ao picoto da Pederneira, o 1º dos empenos. Até aqui nada a assinalar. A descida fez-se rápida, pois a vontade de voltar a subir era mais que muita (digo eu...). Na verdade era tanta, que ao ficar a tirar umas fotos, o pessoal da frente meteu pela subida errada e acabou por fazer mais um empeno extra, porque uma vez que o caminho não era por ali tiveram que voltar atrás. Quem manda seguir o Alex, -pois se o homem nem encontra a bike no Jamor não estariam certamente à espera que encontrasse o caminho -como alguém disse a propósito!!

Já imaginaram numa volta, as voltas que a roda dá?
roda, rola, rodopia
milhares de muitas sei lá
se as tivesse contado, já sabia.


O segundo (terceiro para alguns) fez-se com a alegria do costume, porque lá no topo esperava-nos uma descida bem rápida que nos levaria até ao Marmeleiro onde parámos para abastecer de água. Continuámos a descer em direcção ao Muro e depois subimos para a Azinheira, onde mais uns quilómetros abaixo nos esperava o já famoso carreiro à beira da ribeira. Desta vez ninguém caiu, apesar do Valter estar com vontade...

Quando tentamos evitar alguém
somos capazes das voltas mais esquisitas
voltamos para trás à procura de ninguém
e sentimos as pernas bem aflitas.


Daí à Cabeça do Poço foi um saltinho, mas desta vez o Sr. Albino não estava em casa, logo não houve reforço extra para tristeza de muitos que estavam à espera da vinhasca para se lançarem ao 3º empeno. Um dos que ficou mais abatido foi o Valter e daí até lá acima voltou-se a ouvir o habitual -anda Valter Hugo!! -que chegou lá acima feito num oito, ou nas palavras do próprio -estou cá com uma preguiça!! Parece-me haver aqui alguma confusão no emprego de alguns vocábulos, mas...

Naquele dia que acordámos bem dispostos
com a alma cheia de alegria
damos voltas e mais voltas para todos os gostos
levamos a passear a moça, a avó e até a tia.


Passagem pelo Centro Geodésico de Portugal e descida para Vila de Rei onde parámos para almoçar. Ainda tivemos tempo para assistir a uma corrida de carros de rolamentos.

À saída de Vila de Rei, esperava-nos uma calçada romana, que serviu para chocalhar o almoço e o esqueleto. Seguíamos em direcção ao local mais bonito do nosso percurso a cascata do Escalvadouro. Após meia dúzia de inevitáveis fotos seguimos à procura do 4º empeno, que ainda se encontrava longe e havia muito ainda para pedalar.

Mas as melhores voltas que eu recordo
são as voltas de carrossel
acorda rapaz! E eu acordo,
não vês que estás apenas a olhar para um papel…!


A zona agora era de alguma pedra solta e apesar de não subir muito, acabava por fazer alguma mossa nas pernas. A passagem seguinte foi na Fundada e encaminhávamo-nos rapidamente para o último empeno, que apesar de ser o mais curto era o mais inclinado e com todo o acumulado nas pernas estava com vontade de ver no que dava. Entretanto ainda passámos na ponte das Charcas, ponte essa com uma peculiaridade singular, uma das extremidades está fixa num enorme rochedo, sendo impossível transpô-la de outra forma que não a pé.

As voltas que a vida dá,
ainda ontem em Santo Tirso, entregava correio
e hoje já estou por cá
junto dos meus amigo com o copo meio cheio.


Lá ao longe já se avistava o 4º empeno. Foi então que à medida que nos íamos aproximando do dito, o José, na base do mesmo ia andando aos círculos na esperança de não ter de seguir por ali. À sua pergunta -por onde é? a minha resposta foi inevitavelmente -é por aí mesmo! Fooooooda-se, foi o desabafo que se seguiu. De facto não nos ocorre muito mais para dizer quando se olha para aquilo. Apesar de tudo, quase todos tiveram ao mais alto nível subindo-o na totalidade sem desmontar.

Continuámos a subida até Palhais por mais alguns quilómetros onde parámos para beber água e onde um casal de anciãos ao ver tanto braço de trabalho como que em jeito de sonho, já nos viam a todos de roçadora na mão. Tivemos obviamente de declinar tão amável oferta.

Daí até casa ainda fizemos mais alguns quilómetros, onde se registou o único problema técnico do dia, um furo do Sargento Domingos. A chegada à Sertã, fez-se por uma valente descida que sugeri passar a ser o 1º empeno do ano que vem. Até lá logo se vê.

Apesar dos quilómetros, da dureza do percurso e do acumulado acabaram todos de sorriso nos lábios após tão dura jornada, ou se calhar era por estarem a pensar no jantar.

Termino esta crónica com a última quadra de todas as que o Jerónimo fez para este dia a que deu o nome de Às Voltas. De facto sem amigos, este dia não seria certamente o mesmo.

Tudo isto apenas para vos dizer
por mais voltas que um homem consiga suportar
dos amigos nunca se deve esquecer
e na amizade não há volta a dar


Para a semana ponho um vídeo com os melhores momentos deste dia.